São Paulo, sábado, 13 de julho de 1996
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Presidente argentino nega a existência de anti-semitismo

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O presidente da Argentina, Carlos Menem, rejeitou ontem a tese de que exista anti-semitismo no país, após a demissão de Rodolfo Barra do Ministério da Justiça.
Menem disse ter ficado irritado com o título de um jornal do país que dizia que um judeu tinha sido designado para substituí-lo.
"Ele é argentino, o mesmo que eu. Só é descendente de judeus, e eu, de árabes", disse o presidente, referindo-se a Elías Hassan, que era o número 2 do ministério.
Menem também condenou "os que pretendem instalar um clima de discriminação".
Rodolfo Barra deixou o Ministério da Justiça após ser acusado de ter participado de um atentado contra uma sinagoga há 30 anos.
Ontem, o chefe do Exército argentino, o tenente-general Martín Balza, disse que, em sua carreira, presenciou algumas atitudes anti-semitas dentro do Exército.

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