São Paulo, domingo, 14 de julho de 1996
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Pódio é difícil para 'veteranos'

ANDRÉ FONTENELLE
DO ENVIADO A ATLANTA

Oscar Schmidt chega a sua quinta Olimpíada sem chance de medalha, mas com uma grande responsabilidade: ajudar a nova geração do basquete brasileiro a ganhar experiência.
"Moscou foi a mais emocionante, porque foi a primeira vez que fui a uma Olimpíada. Mas agora é diferente, porque é uma coisa importante", afirma.
Quando o Brasil enfrentou o "Dream Team 3", no domingo passado, em Cleveland (Ohio, norte dos EUA), Oscar foi o centro das atenções.
"Aos 38, não acredito que ele possa fazer muita coisa", previa o jornalista Bob Ryan, do "Boston Globe".
Destaque
Embora não tenha conseguido impedir a derrota brasileira por 41 pontos (109 a 68), o ala brasileiro foi o cestinha do jogo, com 21 pontos.
Outro veterano, que chega à sua quarta Olimpíada sem esperar medalha, é o velocista Robson Caetano, 31. Robson corre os 200 m e o revezamento 4 x 100 m -contundido, não se classificou nos 100 m.
"Os garotos estão correndo bem", brinca, referindo-se aos atletas que o superaram na seletiva brasileira, em junho. Mas, entre os garotos, está outro veterano.
O carioca Arnaldo de Oliveira, 32, vai disputar os 100 m pela quarta Olimpíada seguida. Também não sonha com medalha. Mas é ambicioso para Atlanta.
"Em Sydney-2000, vou estar com 36 anos. Esta é minha quarta e última Olimpíada. Quero fechar com chave de ouro", diz Arnaldo, semifinalista em Seul-88.
(AFt)

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