São Paulo, domingo, 14 de julho de 1996 |
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Água reúne a 'tropa de elite'
ANDRÉ FONTENELLE
Bicampeão mundial, campeão sul-americano e pan-americano da classe laser, Scheidt também venceu as regatas pré-olímpicas disputadas em Savannah, na mesma raia onde acontecerão as provas de iatismo dos Jogos. Mesmo assim, Scheidt é cauteloso. "São vários fatores. A sorte é 5%, 10%. Entra uma parte de sorte, que é o vento. Você nunca sabe para onde ele vai. Isso dá mais brilho ao esporte. O restante é dedicação, preparação física, material." Na natação, outro forte postulante a medalha, além de Gustavo Borges, é Fernando Scherer, 21, escolhido Atleta do Ano em 1995 pelo Comitê Olímpico Brasileiro. Scherer nada os 50 m e 100 m livre e o revezamento 4 x 100 m livre em Atlanta. Auge Mesmo vivendo o melhor momento da carreira, Scherer acredita ainda ter potencial para mais. "Espero nadar até 30, 31 anos." O brasileiro começou a nadar aos 14 anos, idade considerada tardia demais para se atingir nível de competição internacional. Mesmo assim, ele se superou. "Acho que já devia ter muito talento. Prova que não é uma coisa impossível. Eu devia ter talento sobrando", avalia, sem modéstia. Scherer, que treina em Florianópolis (SC), também mostrou que não é preciso treinar nos EUA para evoluir. "A única diferença é que, lá, eu poderia fazer faculdade. Aqui, só me dedico à natação", afirma (AFt) Texto Anterior: Pódio é difícil para 'veteranos' Próximo Texto: Novato busca só experiência Índice |
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