| São Paulo, domingo, 14 de julho de 1996 |
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Esporte sustenta a maioria da delegação
MÁRIO MOREIRA
A exclusividade da prática esportiva é total nas equipes de futebol masculino (18 atletas), vôlei feminino (12) e natação (10). Nos times de vôlei masculino, basquete masculino e basquete feminino, 10 dos 12 atletas de cada esporte dedicam-se apenas a ele. No handebol, ao contrário, 62,5% dos jogadores (10 em 16) desenvolvem outros trabalhos. No hipismo, estão no mesmo caso 60% dos cavaleiros (6 em 10). A equipe de atletismo -a mais numerosa do país- tem 80,9% de adesão exclusiva ao esporte, situação de 34 dos seus 42 integrantes. Alternativas Muitos atletas, no entanto, buscam formas alternativas de sustento: 53 (23,2% do total) desenvolvem atividades paralelas à prática esportiva. Desses, 29 trabalham em algum ramo ligado ao esporte. Há 17 atletas que dão aula de educação física ou do esporte que praticam, 4 que mantêm negócios como academias de ginástica e escolinhas e 8 que possuem lojas de material esportivo. Mas há os que investiram em áreas distintas, como o armador Demétrius, do basquete, proprietário de uma agência de viagens. No total, 17 atletas são donos de negócio próprio. Na equipe de ciclismo, por exemplo, dois integrantes têm lojas de bicicletas. Sexo Em geral, os homens se dedicam mais a outras atividades do que as mulheres. No futebol, o quadro é invertido: nenhum jogador da seleção masculina possui outro emprego, enquanto cinco jogadoras da feminina têm outro tipo de trabalho. Há quatro atletas que atuam em negócios de família, como os irmãos canoístas Leonardo e Gustavo Selbach, funcionários do cartório de protesto de títulos do pai em Três Coroas (RS). Texto Anterior: Dos nove cavaleiros brasileiros; HIPISMO; O iatismo deu; IATISMO Próximo Texto: Irmãos têm loja para o futuro Índice |
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