São Paulo, domingo, 14 de julho de 1996 |
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Judoca pertence a clã esportivo
MÁRIO MOREIRA
Toda a família de Cristhiane, 17, pratica ou já praticou esportes regularmente: o pai, Francisco, foi judoca; a mãe, Rosângela, jogadora de vôlei; a irmã, Tatiana, 18, é nadadora; e o irmão, Rafael, 15, também faz judô. Cristhiane entrou para o judô por vontade própria, aos 8 anos. "Eu ia assistir às aulas do Rafael e, como era muito bagunceira, achei que tinha tudo a ver comigo." Até então, ela já praticara natação, ginástica olímpica e handebol. "Quando pedi para fazer judô, minha mãe perguntou se eu não preferia balé", conta. Segundo o pai, a preocupação era com possíveis comentários sobre uma menina praticar um esporte visto como masculino. "No início, ela até teve algum probleminha, mas passou." Atualmente, a agenda do casal depende, em primeiro lugar, das competições dos filhos. "A gente acompanha sempre de perto." Para Cristhiane, a cabeça de quem pratica esporte é "mais pura, mais saudável". O pai concorda: "Quando uma pessoa se ocupa com esporte, cuida da saúde e não pensa em drogas e más companhias". Cristhiane fará vestibular no final do ano -está entre nutrição, fisioterapia e administração-, mas sabe que tem poucas chances de passar. "Por enquanto, a dedicação ao judô é total." (MMo) Texto Anterior: Vôlei divide o 'coração' dos olímpicos Próximo Texto: Delegação 'nasce' na pré-adolescência Índice |
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