São Paulo, domingo, 14 de julho de 1996
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Venda é saída financeira

DA REPORTAGEM LOCAL

A venda da coleção de 3.000 livros antigos e raros resolveu os problemas financeiros de Byron Gaspar, 66, que hoje vende antiguidades em São Paulo.
Em 1990, ele vendeu a coleção, que incluía livros dos séculos 16 e 17 e dos naturalistas brasileiros. Com o dinheiro, reformou a casa, na zona norte paulistana.
Apaixonado pelos naturalistas, Gaspar já recomprou 300 exemplares. "A intenção não é vendê-los, mas se precisar, eles estão aí, se valorizando."
O pesquisador de literatura brasileira Israel Souza Lima vive há quatro anos com o dinheiro arrecadado com a venda de sua coleção de mil e poucos livros raros.
"Vendi os livros para tocar um outro projeto: a bibliografia dos membros da Academia Brasileira de Letras", diz Lima.
Pela operação, Lima faturou o equivalente a um bom apartamento de dois quartos de classe média.
Hoje, o pesquisador diz que tem conseguido viver e comprar, novamente, exemplares antigos e raros.
O livreiro Aristóteles Alencar diz que o primeiro objetivo, ao comprar um livro, é a importância da obra. "'Mas eles sabem que estão fazendo um bom negócio e, muitas vezes, compram barato livros que vão ganhar valor."

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