São Paulo, domingo, 14 de julho de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

USP mostra pré-história da Europa e objetos da Grécia e da Roma antigas

DA REPORTAGEM LOCAL

O Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP foi "refundado": reuniu peças dispersas pela Universidade de São Paulo e montou a exposição de longa duração "Formas de Humanidade" em seu novo prédio, que foi reestruturado. A mostra é permanente e terá um ou outro de seus aspectos enfatizados ao longo do tempo.
O museu também está preparando estudantes e professores -e o público em geral- que queiram conhecer o acervo. "As conferências, debates e atividades gratuitas explicam o sentido e o teor das exposições" aos grupos e pessoas que queiram conhecer o trabalho do museu, diz a museóloga Maria Cristina Bruno, diretora da divisão de difusão cultural do MAE.
O museu foi criado em 1989, resultado da integração do Instituto de Pré-História e do antigo MAE. Possui cerca de 100 mil objetos relacionados com arqueologia americano-brasileira, etnologia africana e brasileira, além de peças arqueológicas da Europa mediterrânica e do Oriente Médio.
A exposição "Formas de Humanidade" apresenta uma espécie de síntese histórica, com um olhar também antropológico, do acervo.
O primeiro setor mostra objetos relacionados à origem e à expansão das sociedades indígenas do Brasil, além daqueles ligados às manifestações sociais e culturais desses grupos.
O setor B da exposição reúne peças de sociedades africanas. O setor C apresenta artefatos dos povos pré-históricos da Europa.
Nessa parte, o MAE mostra instrumentos utilizados pelos escribas da Mesopotâmia ou moedas e objetos religiosos das civilizações grega e romana.
O setor C abriga ainda reproduções ou reconstituições de objetos que dão uma visão dos rituais funerários da civilização egípcia -uma tumba, por exemplo.
Esta parte da exposição "retrata fragmentos da vida cotidiana dos povos do sul da Europa e do Oriente Médio, com especial destaque para a religião e para a subsistência das pessoas", segundo Bruno.
As visitas monitoradas devem ser marcadas pelo telefone.

Texto Anterior: Por que sentimos frio após a anestesia geral?
Próximo Texto: Trio de Caymmis faz festa no Ibirapuera
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.