São Paulo, domingo, 14 de julho de 1996
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Troca de gentilezas; Para bom entendedor; Barbaridade; Trelelé

BARBARA GANCIA

Troca de gentilezas
"O que faço quando as pessoas vêm me perguntar se tenho filhos e como procedo com eles na educação sexual? E o que respondo para pais que acham que digo o que digo na coluna de cartas do Folhateen porque não tenho filhos?"
Rosely Sayão, SP.

Ilustre colega,
Responda apenas às perguntas que você é paga para responder. Quem quiser saber mais, que marque uma consulta com você e pague a conta na saída.

Para bom entendedor
"O que você faria se seu marido passasse horas navegando na Internet e a deixasse a ver navios?"
"Esposa Abandonada", SP.

Chuchu,
Comigo isso jamais aconteceria porque, lá em casa, quem manda na linha telefônica sou eu. Mas já que você não apita nada dentro do seu próprio lar, faça o seguinte: compre uma pá de lingeries bem safadas e debite no cartão de crédito dele. Assim que ele sentar na frente do computador, você promove um desfile de roupas íntimas. Se isso não funcionar, a única solução é arrumar um amante que nunca ouviu falar no Bill Gates.

Barbaridade
"Responda-me, Barbara: Você nasceu em Barcelona? Você ganha uma barbaridade? Você pensa que é a Barbarella?"
"Barrabás", SP.

Querido Bar-Mitzva,
Nasci no Bareine, cresci em Barbacena e me formei na Barra Funda. Ganho mais do que muito barbífero e penso que sou uma barnabita baratinada.

Trelelé
"Acho sua coluna de mau gosto e suas opiniões simplesmente abomináveis. Entretanto, é a primeira coisa que leio no jornal de domingo. Ultimamente, tenho tido um pesadelo recorrente: estou levando você para jantar no Fasano. O que fazer? Procurar a ajuda de um psiquiatra?"
William Wilhelshaven da Silva, SP.

Prezado Will Robinson,
A única maneira de acabar com esses pesadelos terríveis é me convidar para jantar no Fasano, com direito a acompanhante, e não ir. Assim que eu sair do restaurante, você passa para pagar a conta. Se os pesadelos não pararem depois do primeiro jantar, a gente repete a dose. Afinal, sou capaz de qualquer sacrifício para ajudar um leitor em desespero.

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