São Paulo, domingo, 14 de julho de 1996
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Baterias não requerem muitos cuidados

DA REPORTAGEM LOCAL

Cuidados básicos com a parte elétrica do veículo e manutenção preventiva evitam danos à bateria e ao alternador (dispositivo que recarrega a energia da bateria a partir da rotação do motor).
A vida útil de uma bateria varia de acordo com as condições de uso e do tipo do componente.
Baterias convencionais duram, em média, dois anos. As seladas -que não requerem trocas de solução (água destilada)-, três anos. Essas últimas custam, em geral, 25% a mais.
A bateria que não precisa de reposição de água dispensa cuidados constantes -a única prevenção, que também é comum às convencionais, é verificar periodicamente as condições de uso do alternador.
Quando a bateria começa a perder a energia armazenada, provavelmente há problemas no alternador ou no regulador de voltagem, que pode descarregar ou sobrecarregar a bateria.
Sintomas
Mau contato nos conectores ligados à bateria e baixo nível de solução também podem causar falhas, ou até danos. Os primeiros sintomas de falhas na parte elétrica são dificuldade em dar partida e luzes fracas no painel.
"A cada partida, há descarga elétrica da bateria para acionar o motor. Quanto mais partidas seguidas, maior a probabilidade de descarregá-la", diz Fabio Zandona, da Freedom Baterias.
"Precauções como apagar luzes internas, farol e rádio após sair do carro, e dar partidas curtas, evitam problemas".
O veículo também não deve permanecer por muito tempo parado, sem ser ligado -a bateria pode se descarregar facilmente.
Solução
Pelo menos a cada três meses deve-se completar o nível de solução -apenas com água destilada.
A solução precisa manter coberta as placas internas de chumbo. Também é preciso limpar os pólos do acúmulo de zinabre (substância corrosiva), que pode ser evitado com a aplicação de vaselina.
As montadoras recomendam diferentes tipos de bateria para cada modelo. As baterias de carros de passeio costumam ter 12 volts e diferem quanto à amperagem (intensidade de corrente elétrica).
Exemplo: um Omega, equipado com computador de bordo, ar-condicionado e direção hidráulica, necessita de uma bateria com maior amperagem (63 ampères, em média) se comparada à de um Gol Plus (40 ampères).
"Carros a gasolina, equipados com poucos acessórios elétricos, podem utilizar baterias de menor amperagem", afirma Baldino Santos, da J. Franco.
Já os veículos com motores a álcool precisam de uma bateria que seja capaz de armazenar mais energia, porque as partidas exigem mais do componente.

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