São Paulo, segunda-feira, 15 de julho de 1996 |
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As irregularidades apuradas pelo BC 652 contas com R$ 5,5 bilhões eram manipuladas pelo Nacional. Estavam registradas na rubrica "natureza 917". Os empréstimos eram fictícios e concedidos a empresas falidas e concordatárias. Tinham o objetivo de maquiar o balanço e gerar lucros artificiais Os 18 maiores devedores das contas 917 não constam de documentos que deve ser enviado obrigatoriamente ao BC R$ 40,984 milhões é o valor do maior empréstimo fictício apurado pelo BC R$ 14,2 milhões é o valor de remessas ao exterior feitas pelo Nacional e não comunicadas ao BC O Nacional fez ACCs (Adiantamentos de Contratos de Câmbio) no valor de R$ 32,273 milhões sem exigir garantias O banco não arquivava documentos das operações de câmbio trimestralmente, como manda o BC Existe a suspeita de que o Cartão Nacional tenha enviado dinheiro ao exterior de forma irregular O Nacional intermediou remessas ao exterior feitas por outros bancos. Três desses bancos enviaram ao exterior US$ 78,6 milhões. As remessas não foram registradas no BC, e a comissão de inquérito considera incalculável a perda com essas operações O Banco Icatu intermediava transferências de dinheiro do Nacional para o Interbanco (Paraguai). O Interbanco faz parte do grupo Nacional O Icatu comprou US$ 48,7 milhões do Interbanco em 29/nov/93. Vendeu o mesmo valor para o Nacional, que, por sua vez, enviou o dinheiro para o Banque Nationale de Paris. A operação não foi comunicada ao BC O Nacional não guardou recursos para cobrir dívidas trabalhistas e judiciais decorrentes de processos em andamento ou já concluídos Fonte: Relatório preliminar da Comissão de Inquérito do Banco Central que analisou o caso Nacional Texto Anterior: Valor dos bens não supera 2% do prejuízo Próximo Texto: Remessa externa está sob suspeita Índice |
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