São Paulo, segunda-feira, 15 de julho de 1996 |
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Investimento olímpico já supera Carnaval
CÉLIA DE GOUVÊA FRANCO
Esse valor supera o que foi investido no mercado publicitário com o Carnaval. Os preços das cotas de patrocínio da cobertura pelas redes de televisão refletem a preferência pelas Olimpíadas, que começam nesta sexta-feira. A Rede Globo, por exemplo, cobrou US$ 4,25 milhões por cota no Carnaval. O preço subiu para US$ 6,5 milhões nos Jogos. Promoções Uma das empresas que estão investindo mais nas Olimpíadas é a Brahma, fortemente associada ao Carnaval nos últimos anos. Sua assessoria não divulga o total dos dispêndios em marketing referentes às Olimpíadas. Mas foi uma das que compraram cota de patrocínio da Globo, por US$ 6,5 milhões. A Volkswagen também está apostando firme no evento. O grupo está patrocinando a cobertura das Olimpíadas da Globo e anuncia, desde o final de abril, duas séries especiais de automóveis com marcas ligadas aos Jogos: o Gol Atlanta (com 12 mil veículos) e a Paraty Atlanta (4.000 unidades). "A Volks sempre investe em eventos de grande interesse popular", diz Luiz César Barbosa, gerente de propaganda e promoção. Novos anúncios Nos próximos dias, vários anunciantes vão iniciar campanhas relacionadas às Olimpíadas. É o caso da Varig, que começa a veicular nesta semana uma campanha que destaca o fato de ser a transportadora oficial da delegação brasileira, informa seu diretor de marketing, Oscar Guerra. Criado pela agência Young & Rubicam, o filme compara o vôo de um avião com cenas de esportes. A Varig está investindo R$ 700 mil nos Jogos Olímpicos. Já a Reebok investe cerca de US$ 10 milhões em marketing voltado para as Olimpíadas, incluindo a compra de uma cota da Globo, de um total de US$ 15 milhões destinados pela empresa para divulgação em 96, segundo Larry Sackiewicz, gerente de marketing. A Umbro, outra fabricante de material esportivo, está destinando em torno de 10% da sua verba anual de R$ 3,5 milhões para divulgação da marca durante as Olimpíadas, informa seu presidente no país, Fernando Bagnoli. Próximo Texto: Fazendo faxina; Pronto-socorro; Na globalização; Só micos; Mais acabamento; Aproveitando a deixa; Made in Manaus; Nova empresa; Para começar; Imagem ampliada; Fatia maior; Marcha a ré; Supermercado do futuro; No vermelho; Mais apetite; Protelando a dívida Índice |
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