São Paulo, segunda-feira, 15 de julho de 1996 |
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Brasil vence e Zagallo vê preciosismo MÁRIO MAGALHÃES MÁRIO MAGALHÃES; MARCELO DAMATO
A seleção olímpica brasileira de futebol venceu ontem um time de astros internacionais por 2 a 1, mas o técnico Zagallo condenou o que chamou de "brincadeiras, preciosismo e um certo nervosismo". O amistoso, realizado no Giants Stadium, em Nova Jersey (Costa Leste dos EUA), foi o último do Brasil antes da estréia na Olimpíada, no domingo, contra o Japão. Bebeto e Roberto Carlos marcaram para o Brasil, e o alemão Klinsmann, para o combinado da Fifa. Zagallo não anunciou, mas deu a entender que a escalação contra a seleção japonesa será a do começo da partida de ontem, com Sávio titular e Ronaldinho na reserva. Apesar de criticar a equipe, Zagallo fez um balanço global positivo. "Erramos muitos passes no primeiro tempo, mas, no segundo, fomos excelentes." O técnico disse acreditar que a seleção "sentiu a responsabilidade, que era grande, de enfrentar um time de feras". "Houve brincadeiras que não podem ocorrer. O preciosismo diminuiu, mas ainda ocorre. De tanto eu bater, as coisas vão voltar aos eixos." Bem-humorado, Zagallo brincou com uma pergunta sobre a falta de um líder que "grite". "Para gritar, vou convocar o Pavarotti." Na opinião do treinador, o time teve o rendimento prejudicado pelo calor de 31 graus Celsius. "Estávamos treinando no frio, e aqui faz muito calor". Ele reconheceu que o combinado estrangeiro, cuja maioria dos atletas está de férias, sentiu mais a temperatura. Zagallo falou sobre Ronaldinho e Zé Elias, que entraram no segundo tempo, como "boas opções durante os jogos". LEIA MAIS sobre o amistoso da seleção à pág. 3-3 Próximo Texto: Profissionalismo nos Jogos é inevitável, vê Samaranch Índice |
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