São Paulo, segunda-feira, 15 de julho de 1996 |
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Joaquim Cruz corre 'feliz' em Atlanta por carregar bandeira
EDGARD ALVES
Na verdade, ele preferia competir nos 800 m, mas não obteve índice. O motivo da felicidade dele é outro: sua escolha como porta-bandeira do Brasil no desfile de abertura dos Jogos, nesta sexta-feira, no estádio Olímpico. "É um sonho que tenho desde moleque. Quando recebi o convite, corri para o quarto e fiquei beijando minha mulher", afirmou Cruz, que continuava ontem em San Diego, na Califórnia (Costa Oeste dos EUA), onde reside. Cruz ganhou a medalha de ouro nos 800 m rasos, em Los Angeles-84, com o recorde olímpico de 1min43s, e a de prata, na mesma prova, em Seul-88. Recuperado da gripe que prejudicou sua tentativa de índice nos 800 m, ele treina na pista da Universidade de San Diego. Além disso, aproveita para curtir o filho Kevin, de dois anos e sete meses, e a mulher, Mary, norte-americana, grávida de três meses. "Depois de ter dado tantas glórias ao Brasil, faltava a ele a glória de carregar a nossa bandeira nacional", disse Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro). A entidade transformou a nomeação, geralmente apenas um detalhe a mais na organização da delegação, em um evento de mídia. O anúncio teve transmissão ao vivo pela TV para o Brasil, anteontem à tarde. Será adotada uma linha austera no desfile. O COB proibiu os atletas de carregarem câmaras de vídeo, máquinas fotográficas e telefones celulares. Não desfilarão os que competem no dia seguinte. Texto Anterior: 'Sports Illustrated' prevê que o Brasil vai ganhar 11 medalhas Próximo Texto: As modalidades de Atlanta-96 Índice |
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