São Paulo, segunda-feira, 15 de julho de 1996 |
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Colisão mata piloto e fiscal em Toronto
MAURO TAGLIAFERRI
O fiscal de pista Erie Arvin também morreu no acidente. Um outro, possivelmente uma mulher, se encontrava em estado grave. A batida aconteceu no final da reta dos boxes, a cerca de 290 km/h. Krosnoff tentava passar o sueco Stefan Johansson. As rodas dos carros, porém, se enroscaram e o monoposto do norte-americano foi catapultado a uma altura de quatro metros. Na decolagem, os dois fiscais de pista, que estavam junto ao muro de proteção, foram atingidos. O carro rodopiou no ar várias vezes, se chocou contra a tela de proteção e contra um poste. A corrida foi interrompida. A equipe de resgate chegou rápido ao local e começaram a trabalhar na remoção do piloto. Krosnoff foi transportado, de helicóptero, a um hospital de Toronto. Em vão. Sua morte aconteceu às 17h20 (horário de Brasília) -na pista, portanto- e anunciada, às 19h, pelo presidente da IndyCar, Andrew Craig. O piloto, casado com Tracy, fazia sua primeira temporada na Indy. Ele chegou à categoria pelas mãos da Toyota, fornecedora de motores para a equipe dele, a Arciero. Nascido em Tulsa, Oklahoma, Krosnoff começou a correr em 83, na F-Ford dos EUA. Foi piloto de caminhão até ir, em 89, para o Japão. Lá, participou da F-3.000 e estreitou suas relações com a Toyota. Em 94, foi o segundo na classificação geral das 24 Horas de Le Mans. Esta foi a primeira morte na Indy desde o acidente fatal com o filipino Jovy Marcelo nos treinos das 500 Milhas de Indianápolis, na temporada de 1992. (MT) Texto Anterior: Acidente de carro mata o técnico Afrânio Riul; Distensão preocupa Soraya Carvalho; Brasileiros ganham em torneio de atletismo Próximo Texto: Ferran se mantém no 3º lugar Índice |
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