São Paulo, segunda-feira, 15 de julho de 1996 |
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Nós temos caça-fantasma, veja quem são eles
SILVIA RUIZ
O primeiro passo na investigação de uma casa mal-assombrada é descartar a possibilidade de a história ser uma fraude. O segundo é entrevistar as pessoas envolvidas no caso. Saber se ninguém é "maluco", andou bebendo ou usando drogas, por exemplo. Passadas as duas etapas, entram em ação o capacitômetro, eletrômetro, magnetômetro e contador Geiger, aparelhos que podem, segundo parapsicólogos, demonstrar se as assombrações procedem. Esse é o método que deverá ser usado para "exorcisar" o Palácio Anchieta, sede da Câmara Municipal de São Paulo. Interpsi -Instituto de Pesquisas Interdisciplinares das Áreas Fronteiriças da Psicologia- é a entidade responsável pela operação. A direção do Interpsi foi "atraída" pelos depoimentos do vereador Faria Lima e de funcionários da Câmara. Faria Lima conta que há cerca de um mês e meio, por volta da meia-noite, ele e a mulher ficaram trancados em seu gabinete. Funcionários do Palácio garantem que o local está infestado de fantasmas. Alguns dizem já ter ouvido "vozes inexplicáveis" e visto "pessoas desaparecendo pelos corredores". Uma faxineira e dois seguranças, por exemplo, que não quiseram se identificar, contam terem visto o fantasma de uma noiva no oitavo "atravessando paredes e portas" O diretor do Interpsi, Wellington Zangari, diz que resolveu "se apresentar" à Câmara para oferecer os serviços do instituto depois de ver o caso na imprensa. Faria Lima aceitou a ajuda dos caça-fantasmas da Interpsi. O vereador chamou ainda um centro espírita e um padre. Não tem explicação para o fenômeno, mas afirma: "Alguma coisa esquisita está acontecendo". Leia abaixo como profissionais de várias áreas explicam tais barbaridades. Texto Anterior: Pênis meio torto é normal e comum Próximo Texto: Poder da mente é fenomenal Índice |
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