São Paulo, terça-feira, 16 de julho de 1996
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Aids prejudica o avanço social

CLÓVIS ROSSI
DO CONSELHO EDITORIAL

O relatório do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) afirma que, entre 1980 e 1992, em um universo de 56 países de todas as regiões do mundo, a epidemia de Aids fez com que se perdesse 1,3 ano de progressos no desenvolvimento humano.
Em alguns países africanos, o retrocesso foi muito mais portentoso. O PNUD cita exemplos como o da Zâmbia, em que se perderam 10 anos de progresso, e o da Tanzânia, que perdeu 8 anos.
Mortes
"Sem a Aids, a expectativa de vida, na média da África, no ano 2000, seria de 62 anos. Com ela, é provável que caia para 47 anos", afirma o relatório.
Não é por acaso, portanto, que o documento elaborado pelas Nações Unidas considera a doença um dos principais problemas de saúde no mundo todo.
O HIV, vírus da Aids, já infectou 18 milhões de pessoas e foi responsável por 2,5 milhões de mortes, calcula o PNUD.
"A cada dia, ocorrem 6.000 novas infecções, 1 a cada 15 segundos", estima o relatório.
(CR)

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