São Paulo, quinta-feira, 18 de julho de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

BRASIL

RODRIGO BERTOLOTTO
DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Alberto Nuzman, prefere não fazer prognósticos, mas outros dirigentes não escondem uma certa euforia.
"O Brasil veio para ganhar de 12 a 15 medalhas", profetizou o chefe da missão brasileira em Atlanta, Ary da Silva Graça Filho, ao entrar na Vila Olímpica.
Essa meta superaria a marca atingida na boicotada Olimpíada de Los Angeles, em 84, quando o Brasil obteve o maior volume de medalhas: oito (um ouro, quatro pratas e dois bronzes).
As maiores chances de medalha estão no futebol, vôlei de praia, iatismo e natação.
A seleção brasileira de futebol deve ter como principal rival a vizinha Argentina, com as equipes espanhola, portuguesa, italiana e francesa na perseguição.
As duplas nacionais lideram o circuito internacional de vôlei de praia, mas, na Olimpíada, enfrentarão algumas duplas fortes, que só competem no disputadíssimo torneio nacional dos EUA.
O iatismo leva entre seus 14 atleta o bicampeão mundial da classe laser, Robert Scheidt.
Os nadadores Fernando Scherer e Gustavo Borges são os grandes trunfos nas provas de velocidade em piscina. Eles também compõe a equipe do revezamento 4 x 100 m livre.
O vôlei feminino é vice-campeão mundial e tem mantido uma regularidade, ao contrário do masculino, que é o atual campeão olímpico, mas terá dificuldade para repetir a façanha.
O judô, assim como o boxe, vai depender de sua sorte no sorteio dos primeiros confrontos.
O Brasil leva 225 atletas em 19 modalidades. Entre eles, um punhado despontará como heróis instantâneos.
(RB)

Texto Anterior: ANFITRIÃO
Próximo Texto: BOGUINSKAIA
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.