São Paulo, quinta-feira, 18 de julho de 1996
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Carteira pode ter deságio

VIVALDO DE SOUSA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A próxima etapa do processo de reestruturação financeira do Bamerindus deverá ser a venda de sua carteira imobiliária, no valor de R$ 2,5 bilhões, para a Caixa Econômica Federal.
A Folha apurou que essa operação não deverá ser feita agora, mas somente depois que estiver concluída a segunda etapa da reestruturação, iniciada ontem após acordo fechado com o Banco Central.
A carteira imobiliária seria comprada com deságio. O negócio só é considerado bom pela CEF se o Tesouro Nacional reconhecer sua dívida com o FCVS (Fundo de Compensação das Variações Salariais). O FCVS foi criado para cobrir o saldo devedor de financiamentos habitacionais pelo Sistema Financeiro da Habitação.
Ao reconhecer a dívida, o Tesouro irá fazer o pagamento com títulos públicos que poderão ser negociados no mercado financeiro.

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