São Paulo, quinta-feira, 18 de julho de 1996
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Bancos Fonte e Cindam anunciam fusão no RJ

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os bancos Cindam e Fonte anunciaram ontem sua fusão. A nova instituição será o Fonte Cindam.
Seu patrimônio será de R$ 84 milhões, os ativos totalizarão R$ 1,7 bilhão e a carteira de recursos de terceiros será de R$ 350 milhões.
"São duas instituições saudáveis, que vão se juntar para melhorar seus serviços e disputar mercados", disse à Folha Luiz Antônio Gonçalves, que irá presidir o novo banco, com sede no Rio de Janeiro.
A fusão foi feita sem nenhum recurso ou financiamento público. O Banco Central não tem motivo para vetar a operação, afirmou Gonçalves. Ele disse que não é necessária a autorização formal do BC.
As duas instituições se complementam, disse ele. A participação dos dois bancos será igual na nova instituição, que já nasce sendo o sexto maior banco de investimento do Brasil.
Gonçalves afirmou que a atuação do Cindam é maior na área de administração de recursos de terceiros e em tesouraria de câmbio. Fundado em 1990, o banco se especializou em operações de renda fixa, câmbio e ouro.
Desde 1992, o Cindam passou a atuar na administração de recursos de terceiros e em operações de fusão, aquisições e reestruturação de empresas -além da privatização. Sua sede era no Rio de Janeiro.
O Fonte foi fundado em 1993 e tinha sede em São Paulo. Suas atividades estão concentradas em operações de renda fixa e na corretora, que já funciona há 12 anos.
Atualmente, o Fonte é o primeiro banco em participação no volume de negócios da Bolsa Mercantil e de Futuros e o 11º na Bolsa de Valores de São Paulo. O banco atua como "dealer" (representante) do BC no mercado de open market.
Base no exterior
Gonçalves disse que o Fonte Cindam nasce com uma base no exterior devido ao Fonte Cindam Broker Dealer, com sede em Nova York, e pela administração de fundos externos de investimento.
A fusão, afirmou ele, permitirá ganhos de escala, redução de custos, ampliação e racionalização dos serviços oferecidos.

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