São Paulo, sábado, 20 de julho de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

'Quase olímpicos' apóiam seleções por obrigação

JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO; JOSÉ ALAN DIAS
DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar de frustrados, os "quase olímpicos" não irão torcer contra o Brasil.
A torcida, além de ser um gesto "cívico", pode ter efeitos práticos.
Um bom desempenho nos Jogos significa maior visibilidade à modalidade esportiva, aumentando o interesse do público e de eventuais patrocinadores.
"Se o basquete do Brasil fizer uma boa campanha, os ginásios ficam cheios e aparecem patrocinadores", disse Danilo.
Os motivos da torcida da armadora Nádia são ainda maiores.
Sem clube desde março, deposita esperanças numa boa campanha da seleção feminina de basquete para dar vitalidade ao esporte no Brasil. "O esporte que for bem em Atlanta vai estourar."
Enquanto isso não ocorre, treina sozinha e faz musculação para manter a forma física.
"O futebol feminino ainda é amador no Brasil. Você só joga mesmo por amor ao esporte", comentou a jogadora Leda Maria, que recebe ajuda de custo para defender o Vasco.
"Confio numa medalha para dar uma reviravolta no futuro do futebol feminino." (JCA e JAD)

Texto Anterior: 'Renegados' apagam Olimpíada
Próximo Texto: Novas chances serão recusadas
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.