São Paulo, sábado, 20 de julho de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
'Sem-credencial' dividem seleção
MÁRIO MAGALHÃES; MARCELO DAMATO
Os "sem-credencial" só poderão entrar nas arquibancadas dos estádios pagando ingresso. Dida e Danrlei, ao contrário do costume, não farão aquecimento com o treinador de goleiros, Wendell, que não foi credenciado. O aquecimento dos jogadores só terá um preparador físico. É comum, nos grandes clubes brasileiros, que ele seja feito por dois. O médico responsável pelo programa de hidratação dos atletas, Joaquim da Matta, também verá o jogo da arquibancada, pagando US$ 31 pelo ingresso. Só haverá um massagista, porque o outro está sem credencial, e um roupeiro. Até em clubes é comum haver mais de um roupeiro. A equipe ficará "orfã" do responsável por toda a logística na Olimpíada, o representante da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) nos EUA, Tadeu Lannes. A CBF recorreu ao Comitê Olímpico Brasileiro para arrumar mais credenciais junto ao COI. O COI distribui um número determinado de credenciais a cada país, que as reparte como quer. Também sem credencial, o chefe da delegação, Mustafá Contursi, disse que o país pediu ajuda à Fifa. "Vamos resolver até domingo." A delegação do futebol é relativamente "enxuta". Só tem duas pessoas nas funções de preparador físico, médico, massagista e roupeiro -como em qualquer clube. "Nunca se vai ao mar com um barco de um só motor", disse Tadeu Lannes. Foram credenciados 18 jogadores, técnico, supervisor, preparador físico, médico, administrador, massagista e roupeiro. (MÁRIO MAGALHÃES e MARCELO DAMATO) Texto Anterior: Jeff Krosnoff; F-Ford em Interlagos; Motos em Donington; Diniz testa spec C Próximo Texto: Pugilistas brasileiros 'fecham' a boca com medo de engordar Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |