São Paulo, domingo, 21 de julho de 1996 |
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Problemas servem de alerta para presidente
RAQUEL ULHÔA
O Palácio do Planalto está de olho na sucessão de Sarney, que vai ocorrer em fevereiro, e quer a eleição de um presidente mais identificado com o governo. Os próximos dois anos serão decisivos, porque o Congresso vai decidir sobre a possibilidade de reeleição de FHC. Um presidente do Senado que se oponha a essa tese terá instrumentos para dificultar a aprovação da reeleição. Senadores governistas avaliam que Sarney não terá interesse em apoiar a reeleição de Fernando Henrique Cardoso porque ele próprio sonha em voltar à Presidência da República. Sucessão Sarney quer fazer seu sucessor para não perder o controle do Senado. Por enquanto, seu candidato é o líder do PMDB, Jader Barbalho (PA), mas seus aliados avaliam que o quadro pode mudar. Ainda há dúvidas quanto ao partido que vai ficar com a presidência do Senado. Em princípio, cabe ao PMDB, que tem a maior bancada de senadores (24). Se isso acontecer, a preferência do Planalto pende para a candidatura de Iris Rezende (GO), atual presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Havia um acordo entre PMDB e PFL para que o próximo presidente da Câmara fosse do PMDB, mas até o líder do PFL, Inocêncio Oliveira (PE), já está em plena campanha para suceder Luís Eduardo. Texto Anterior: "Isso é ciumeira" Próximo Texto: FHC negociou solução para banco Índice |
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