São Paulo, domingo, 21 de julho de 1996 |
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Games ignoram mudança nas alíquotas
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
Os baratos brinquedos chineses não representam concorrência para os consoles e cartuchos de video game, de preço unitário maior. Os games importados, mesmo antes do aumento da alíquota para 70%, não tinham preços competitivos em relação aos video games montados na Zona Franca de Manaus, diz Stephano Arnold, presidente da Tec Toy. Os preços dos video games no Brasil são determinados mais pelas alíquotas de importação de componentes na Zona Franca, diz Gilson Lima, gerente da Playtronic. Por isso, diz, não devem sofrer alteração com a mudança nas alíquotas dos brinquedos prontos. Receita maior Depois de faturarem juntas R$ 165 milhões no ano passado, as duas empresas esperam receitas maiores neste ano graças aos lançamentos de produtos de ponta. A Playtronic estará lançando no dia 30 de setembro, simultaneamente com os Estados Unidos e antes do produto chegar à Europa, o Nintendo 64, projeto desenvolvido com a Silicon Grafics, empresa que fez os efeitos especiais de filmes como "O Parque dos Dinossauros" e "Twister" ("Tornado", atualmente em cartaz no país). O produto, que promete revolucionar o mercado, traz visão em três dimensões, alta definição e resolução. Vai custar de R$ 500 a R$ 600. A empresa pretende gastar na promoção do Nintendo 64 cerca de R$ 4,5 milhões, do total de R$ 8 milhões previstos para 96. Internet Já a Tec Toy está lançando agora o Meganet de 16 bits e vai lançar até o final do ano o NetSaturn, games com interface para a Internet. A empresa vai investir R$ 13 milhões neste ano em promoções. Com os lançamentos, as empresas esperam alcançar o faturamento total de R$ 220 milhões neste ano -R$ 140 milhões para a Tec Toy e R$ 80 milhões para a Playtronic. Texto Anterior: Brinquedo faz promessa difícil de ser cumprida Próximo Texto: Lobby eficiente vende imagem moderna Índice |
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