São Paulo, domingo, 21 de julho de 1996
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Técnico quer time discreto

EDGARD ALVES
DO ENVIADO A ATLANTA

A recuperação física e técnica de Hortência, que havia ficado cerca de um ano e meio afastada das quadras, é o grande trunfo que o técnico Miguel Ângelo da Luz, 37, espera ter para colocar o Brasil no pódio olímpico.
Apesar de confiar no time, o técnico evita falar em favoritismo.
Defende a mesma postura do Mundial de 1994, quando o time brasileiro chegou discretamente a Austrália e voltou como campeão.
(EA)
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Folha - A seleção atingiu o ponto ideal para a estréia?
Miguel Ângelo da Luz- Continua em evolução. O torneio que disputamos no Canadá prejudicou um pouco o condicionamento físico.
Folha - Antes da resposta final de Hortência, você chegou a temer que ela deixasse a seleção às vésperas da Olimpíada?
Miguel Ângelo - Nunca. Sempre tive certeza de que ela estaria aqui. Ela é uma jogadora excepcional.
Folha - Mas está em plena forma, como no Mundial?
Miguel Ângelo - Ela cresce a cada dia. Está faltando apenas recuperar um pouco da confiança para partir com a bola para dentro do garrafão adversário, um detalhe que marcou toda a sua carreira.
Folha - As derrotas no fim da preparação assustaram?
Miguel Ângelo - O time sentiu um pouco, mas acabou reagindo.
Folha - As jogadoras reclamaram do excesso de jogos. Como você vê isso?
Miguel Ângelo - A reclamação é positiva. Todas querem acertar. Fizemos algumas adaptações nestes últimos dias e as jogadoras estão mais soltas na quadra.

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