São Paulo, domingo, 21 de julho de 1996 |
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Técnico quer time discreto
EDGARD ALVES
Apesar de confiar no time, o técnico evita falar em favoritismo. Defende a mesma postura do Mundial de 1994, quando o time brasileiro chegou discretamente a Austrália e voltou como campeão. (EA) * Folha - A seleção atingiu o ponto ideal para a estréia? Miguel Ângelo da Luz- Continua em evolução. O torneio que disputamos no Canadá prejudicou um pouco o condicionamento físico. Folha - Antes da resposta final de Hortência, você chegou a temer que ela deixasse a seleção às vésperas da Olimpíada? Miguel Ângelo - Nunca. Sempre tive certeza de que ela estaria aqui. Ela é uma jogadora excepcional. Folha - Mas está em plena forma, como no Mundial? Miguel Ângelo - Ela cresce a cada dia. Está faltando apenas recuperar um pouco da confiança para partir com a bola para dentro do garrafão adversário, um detalhe que marcou toda a sua carreira. Folha - As derrotas no fim da preparação assustaram? Miguel Ângelo - O time sentiu um pouco, mas acabou reagindo. Folha - As jogadoras reclamaram do excesso de jogos. Como você vê isso? Miguel Ângelo - A reclamação é positiva. Todas querem acertar. Fizemos algumas adaptações nestes últimos dias e as jogadoras estão mais soltas na quadra. Texto Anterior: Brasil pega Canadá e inicia 'jogo duplo' na Olimpíada Próximo Texto: EUA e Cuba têm 1º confronto dos Jogos Índice |
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