São Paulo, domingo, 21 de julho de 1996
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Falta de fiscalização é complicador, diz arquiteto

DA REPORTAGEM LOCAL

O arquiteto Gianfranco Vannuchi, 46, diz que o grande problema de convivência entre moradia e serviços é a falta de fiscalização do poder público.
"Em Paris, há o café no térreo, a butique ao lado, e o morador em cima não tem problemas."
A questão das feiras livres é um exemplo. Os feirantes têm horários a cumprir e também são responsáveis por parte da limpeza nos locais das bancas.
Mas a Secretaria Municipal de Abastecimento (Semab) tem apenas 50 fiscais -quando seriam necessários 150- para conferir se as regras estão sendo bem cumpridas nas 900 feiras diárias.
"Nunca dá para fazer a fiscalização adequadamente", diz José Prucoli, 62, supervisor-geral de operações da Semab.
Já o isolamento acústico de bares e danceterias, para ser eficaz, representa cerca de 15% do valor da construção, diz o arquiteto Milton Vilhena Granado, 44, especialista em acústica.
Mesmo quando há bom isolamento do som, nem sempre os frequentadores das casas noturnas respeitam as entradas de garagem, complicando a vida dos vizinhos.

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