São Paulo, domingo, 21 de julho de 1996
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A arte do século 20

Veja abaixo a explicação séria das vanguardas deste século: Cubismo: movimento artístico criado por Picasso e Braque, entre 1906 e 1908, que tentava captar a estrutura permanente dos objetos pela geometrização de suas formas.
Futurismo: iniciado em 1909 com o "Manifesto Futurista" de Marinetti, procurava a beleza na velocidade, no movimento e na tecnologia das máquinas.
Dadaísmo: movimento iconoclasta e niilista, queria a destruição das convenções artísticas e sociais. Duchamp fez o "ato-manifesto" expondo um urinol como obra de arte. Em 1922, um grupo de dadaístas fizeram o funeral simbólico do movimento.
Surrealismo: em 1904 André Breton publicou o primeiro manifesto surrealista. A escola buscava captar o processo inconsciente de pensamento, abandonando a racionalidade. Entre seus principais expoentes, Miró, Salvador Dalí e o escritor Paul Éluard.
Expressionismo Abstrato: há pouca unidade estilística entre os 15 pintores que fizeram a escola, oriundos da New York School das décadas de 40 e 50. Os nomes que mais se destacaram foram Jackson Pollock e De Kooning.
Pop Art: grupo de artistas da década de 50 que se utilizava de manifestações culturais da sociedade de massa, encontradas no cinema, em propagandas ou na literatura barata. Os papas da Pop Art foram Andy Warhol e Roy Lichtenstein.
Realismo: vertentes que tentaram recuperar os padrões estéticos do realismo do século XIX, que buscava a representação exata e naturalista das coisas. Os neo-realismos mais importantes foram o francês da década de 30, o italiano das décadas de 40 e 50, o realismo fotográfico e o realismo mágico da década de 60.
Kitsch: uma tendência, reminiscente do dadaísmo, de exaltar alguma coisa que fosse considerada de mau gosto pelo padrão estético vigente.
Multiculturalismo: arte que adota as manifestações culturais e padrões estéticos de povos não ocidentais.

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