São Paulo, segunda-feira, 22 de julho de 1996 |
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Vela investe US$ 300 mil no ouro
MAURICIO STYCER
A preparação para os Jogos é considerada inédita na história do iatismo brasileiro. O investimento feito nessa fase, só este ano, é estimado em US$ 300 mil pelo chefe da delegação, Reinaldo Câmara. Em 96, a equipe fez cinco viagens ao exterior com vistas à Olimpíada -três para disputar torneios (nos EUA, Alemanha e Holanda) e duas para treinar na raia de Savannah. A maior esperança brasileira é o velejador Robert Scheidt, atual bicampeão mundial na classe Laser. Scheidt é apontado como favorito ao ouro pelas principais publicações especializadas internacionais. A delegação também aposta nas classes Star (com Torben Grael e Marcelo Ferreira), Tornado (Lars Grael e Kiko Pellicano) e Finn (Christoph Bergmann). O Brasil disputará regatas nas oito classes em competição. Três classes apresentam provas nas categorias masculino e feminino, totalizando 11 disputas de medalha. O país só não participa da disputa na classe 470 feminino. As regatas são disputadas a partir de uma marina flutuante, chamada Day Marine, que fica a cerca de 12,9 km da costa. Alguns velejadores brasileiros chegaram a comparar as condições de ventos, correntes e de ondas da raia olímpica às de Búzios, no Rio de Janeiro, mas o chefe da delegação, Reinaldo Câmara, diz que a comparação não procede. Além dos 14 velejadores, o Brasil trouxe para os Jogos seis técnicos e quatro pessoas de apoio. Durante os treinos em Savannah, a equipe contou com auxílio de cinco lanchas e dois botes infláveis. Segundo Câmara, em 92 o Brasil só dispunha de um bote. Texto Anterior: Brasil, com erros, vence o Peru Próximo Texto: Brasil tenta se redimir do fracasso em Barcelona Índice |
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