São Paulo, segunda-feira, 22 de julho de 1996
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Búzios sintetiza pistas norte-americanas

OTAVIO DIAS DE OLIVEIRA
ENVIADO ESPECIAL A BÚZIOS

Verde por todos os lados. Não existe melhor forma para descrever um campo de golfe. E em Búzios, no Búzios Golf Club & Resort, o mais novo campo de golfe do Brasil, a sensação não é diferente.
Localizado no litoral fluminense, em uma área de 1 milhão de metros quadrados, esse campo de 18 buracos já está criando fama entre os profissionais brasileiros como o "o melhor do país".
Eudes de Orleans e Bragança, presidente da Confederação Brasileira de Golf e frequentador assíduo do novo campo, vai mais longe: "Agora temos um campo de nível internacional".
"E, se tudo correr bem, no começo do próximo ano deveremos abrigar uma etapa do PGA Tour (série de torneios promovidos pela associação norte-americana e uma das mais bem pagas do mundo)", afirma Bragança.
Golfe com clima O clima quente da região dos Lagos, no Rio, favorece a prática do esporte, e o novo campo de golfe, construído ao longo de um ano e meio, é envolvido por vales, áreas de planície e por uma mata virgem.
Mistura estilos bem diferentes que lembram campos dos Estados norte-americanos do Arizona, da Flórida e da Carolina do Sul.
Unindo todas essas vantagens topográficas aos lagos construídos especialmente para o campo, o percurso é altamente desafiador e, ao mesmo tempo, eclético.
Outra característica do local é o cuidado com detalhes de demarcação, o acabamento do campo e a existência de banheiros espalhados em pontos estratégicos -o que não é mal, pois um jogo de golfe dura, em média, cerca de quatro horas.
A construção de quatro "tees de saída" para jogadores de diferentes níveis e um outro, especial para torneios, complementam a infra-estrutura.
No "Drive Range" do campo (local usado para aulas e treinos antes do jogo), um balde com 25 bolinhas custa R$ 5.
Já as aulas com duração de meia hora no novo empreendimento saem por R$ 20.
O lado resort e familiar do clube fica por conta dos terrenos em volta do campo, muitos ainda vazios, projetados para a construção de hotéis e principalmente de casas, à semelhança do que ocorre com frequência em empreendimentos desse tipo localizados no Estado da Flórida.

O repórter-fotográfico Otavio Dias de Oliveira viajou a convite do Grupo Modiano

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