São Paulo, terça-feira, 23 de julho de 1996 |
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Assalto a banco deixa 1 morto e 2 feridos
DA REPORTAGEM LOCAL Um vigia morreu e uma caixa e um assaltante foram baleados ontem, às 12h30, em uma tentativa de roubo a uma agência do banco Credireal na rua Caetano Pinto, no Brás (região central de São Paulo).Os dois acusados do roubo são adolescentes. Um fugiu, e o baleado foi preso. A caixa não corria risco de vida às 17h de ontem. A ação dos adolescentes começou às 10h30. Segundo a polícia, eles chegaram ao banco e disseram para um segurança que pretendiam abrir uma conta. Pediram para o vigia levá-los ao gerente. Desconfiado da "impaciência" dos adolescentes, o vigia mandou que esperassem. Pouco depois, os rapazes saíram do banco. Duas horas depois, eles retornaram. Passaram pela porta giratória com detector de metal da agência e renderam o vigilante Adílson Rosa, 32. O vigilante Francisco Feitosa, que estava atrás de um escudo de metal, reconheceu os rapazes e sacou um revólver calibre 38. Queima-roupa Segundo Feitosa, um dos assaltantes percebeu sua ação e atirou à queima-roupa em Rosa. Em seguida, passou pela porta giratória e fugiu correndo. Um tiro acertou o peito do vigia, e outro, a perna direita. Rosa morreu no pronto-socorro do Pari. O outro assaltante teria disparado em direção ao vigilante Feitosa, que reagiu. No tiroteio, a caixa Sandra Aparecida Domingues, 24, foi atingida por uma bala que entrou no lado direito do pescoço e se alojou no tórax. Quando o segundo ladrão tentou sair, a porta giratória travou. Ele bateu o rosto no vidro e tentou quebrá-lo com um tiro. Nesse momento, foi baleado pelo vigilante Feitosa. A bala acertou o pescoço do adolescente F.R.S., 15, e saiu na face. Ele e a caixa foram levados para o pronto-socorro do Tatuapé (zona leste), onde foram medicados. F.R.S. foi dispensado pelos médicos no meio da tarde e levado pelos policiais militares ao 8º DP, no Brás. Segundo a polícia, ele disse que nunca havia roubado bancos. O assaltante foragido seria conhecido pelo apelido de "Gordinho". De acordo com a polícia, ele teria 17 anos e moraria em São Miguel Paulista (zona leste). Assaltos O assalto de ontem foi o quarto neste ano a agência do Credireal da rua Caetano Pinto. A informação é da empresa de segurança contratada pelo banco: a Protege. O primeiro roubo aconteceu em janeiro. Dois outros aconteceram em fevereiro. A agência, que tinha apenas dois seguranças, ganhou outros três e manteve o efetivo de cinco homens até março. Ontem, o banco estava com três seguranças. A agência não tem câmeras de vídeo ou fotográficas. Texto Anterior: Secretários fazem debate sobre rodízio hoje na Folha Próximo Texto: Campinas criará guarda armada Índice |
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