São Paulo, terça-feira, 23 de julho de 1996 |
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Não temos demanda, diz reitor
FERNANDO ROSSETTI
Reitor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Martins diz que "o Brasil tem 1% (1,6 milhão de pessoas) de sua população no ensino superior, enquanto a Argentina tem quase 10%". No entanto, "não temos demanda", acrescenta. "O funil está abaixo das universidades. Se o país melhorar a qualidade do ensino primário e secundário, aí sim teremos demanda." Apesar disso, ele diz que "não se pode fechar a porta" para a criação de novos cursos. "O que precisa é entender qual a demanda e exigir qualidade." A própria delegada do MEC em São Paulo, Gilda Portugal Gouvêa, defende que as instituições particulares "deveriam fazer uma pesquisa de mercado para ver que cursos dá para abrir". "Um curso novo e bem estruturado é lucro para o país", afirma o superintendente da Confenem (a confederação nacional de faculdades e universidades privadas), Basile Anastassakis, 71. Como Martins, ele diz que, embora não haja pesquisa de demanda, "não pode haver restrição à abertura de cursos". Para Anastassakis, "o que precisa é haver uma fiscalização de qualidade". (FR) Texto Anterior: O ranking dos pedidos de criação de cursos de graduação Próximo Texto: Autonomia provoca interesse Índice |
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