São Paulo, terça-feira, 23 de julho de 1996 |
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Rock pesado marca novo disco de Neil Young
PEDRO ALEXANDRE SANCHES
Neil vive agora nova fase de popularidade, depois de redescoberto pela geração grunge. Em "Broken Arrow", volta a se aproveitar da maré, lançando um disco de rock básico, pesado e pós-grunge, à moda do anterior, "Mirror Ball" (95), gravado em parceria com a banda Pearl Jam. Ele não é grunge, claro. Antes de se render aos garotos do Pearl Jam, Neil ajudou a fundar o folk-rock. Neil Young entrou no circuito em 1966, quando formou, com Stills, o Buffalo Springfield, uma das primeiras bandas a equacionar, em uma só canção, folk caipira, rock, country e rhythm'n'blues. Em 1969, ele iniciou carreira solo, com "Neil Young" e "Everybody Knows This Is Nowhere" (com a banda Crazy Horse). Embora já popular, Neil aceitou, em 1970, integrar-se ao supergrupo Crosby, Stills, Nash & Young, que durou pouco, mas o suficiente para participar de Woodstock. Em 1972, lançou "Harvest", o mais folk de seus trabalhos. Daí em diante, Neil dedicou a década mais ao rock que aos ritmos de raiz. Os 80 foram mais confusos. Neil tirou a década para inventar. A volta à base data de 1989, com "Freedom". Foi sua renascença. Em 1993, concorreu ao Oscar com a canção-título de "Filadélfia"; em 1994, dedicou "Sleeps with Angels" a Kurt Cobain. Foi a senha para o namoro com o grunge, mantida até hoje com um disco por ano. E ele ainda tem tempo de compor a canção-tema de "Dead Man", de Jim Jarmusch. Texto Anterior: CD parece coletânea de hits Próximo Texto: Compositor mostra sinais de cansaço Índice |
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