São Paulo, quarta-feira, 24 de julho de 1996
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Frio de -2°C não afeta a produção do gado

DO ENVIADO ESPECIAL

A propriedade de Paschoal fica a cinco quilômetros do centro de São Roque e está 1.200 m acima do nível do mar.
O clima frio ajuda a criar jérsei, raça originária das montanhas suíças e que está comemorando este ano o centenário da sua chegada ao Brasil.
Dia 16 último, o capim, quase todo queimado, mostrava os estragos da geada que havia caído na noite anterior e que fizera o termômetro baixar para -2°C.
Exceto o pêlo mais comprido que os protegia do frio, os animais não aparentavam sofrer qualquer dano com o clima.
Soltas em um piquete de 2.500 m2, as vacas em lactação complementam a comida com silagem de milho e um pouco de feno.
Já as 29 novilhas comem muito feno e pouca silagem.
Na primeira prenhez, elas são cobertas pelo único touro da propriedade.
Segundo Paschoal, as dificuldades eram maiores quando tentava a inseminação artificial. "Eram gastas pelo menos três doses de sêmen por novilha", afirma ele.
As bezerrinhas têm um tratamento especial. Comem ração e bebem água à vontade, além de receber dois litros de leite ao dia.
"Elas ficam nos bezerreiros até conseguir comer 1 quilo de ração ao dia", explica Paschoal.
A partir daí, com idade entre 3 e 8 meses, as bezerrinhas são levadas para outro piquete e passam a ser alimentadas com feno e silagem, sendo suspenso o leite.
Há seis silos e cada um tem capacidade para 25 t de silagem.

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