São Paulo, quarta-feira, 24 de julho de 1996
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Feminino supera japonesas por 2 a 0

DA REPORTAGEM LOCAL

A seleção brasileira feminina de futebol vingou a derrota da masculina ao derrotar o Japão por 2 a 0 ontem, em Birmingham.
Com o resultado, as brasileiras precisam de um empate amanhã, contra a Alemanha, para passar às semifinais. Dos quatro semifinalistas, os três primeiros recebem medalhas.
A partida contra as japonesas mostrou evolução do Brasil em relação ao futebol apresentado na estréia, quando empatou por 2 a 2 com a Noruega.
No primeiro tempo, o time dirigido pelo técnico José Duarte dominou as ações, mas apresentou dificuldades para criar jogadas.
Nos dois principais lances da etapa inicial, o time foi prejudicado pela arbitragem.
Aos 35min, a japonesa Noda dominou a bola com a mão, a juíza sueca Ingrid Jonson mandou seguir, mas a goleira Didi, que entrou em lugar de Meg, defendeu.
Aos 44min, Pretinha sofreu pênalti, também não assinalado pela sueca.
No final do primeiro tempo, José Duarte substituiu a meia-atacante Sonia por Katia.
A alteração deu certo. Katia deu maior velocidade ao ataque brasileiro, que passou a explorar as laterais do campo e os lançamentos em profundidade.
Aos 23min, a própria Katia marcou após cobrança de escanteio.
Com o gol, a equipe se tranquilizou e, aproveitando o desespero do Japão, que vinha de derrota na primeira rodada, criou várias chances para aumentar.
Aos 32min, a atacante Pretinha aproveitou cruzamento de Roseli para fazer, de cabeça, o segundo gol brasileiro.
Aos 44min, Roseli, um dos principais destaques da equipe, chutou com perigo, a goleira japonesa espalmou e a bola tocou na trave.
Pretinha, que marcou os dois gols na estréia da seleção, é a artilheira da equipe com três gols.
A situação
As alemãs, adversárias do Brasil amanhã, são as atuais vice-campeões mundiais.
Ontem foram derrotadas pela Noruega, atual campeã do mundo, por 3 a 2.
Com o resultado, Brasil e Noruega passaram a liderar a chave com quatro pontos cada. A Alemanha está em segundo com três. O Japão tem zero.
A situação mais tranquila é das norueguesas. Com um empate diante do eliminado Japão, obtém uma das duas vagas.
A Alemanha tem que vencer o Brasil para ficar com a outra. Para as brasileiras, um empate garante a vaga independente do resultado de Japão e Noruega.

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