São Paulo, quarta-feira, 24 de julho de 1996 |
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Filme vive do fetiche
DA REPORTAGEM LOCAL Filme fetiche por excelência, "Fogo contra Fogo" (lançamento Warner) se resume a uma situação banal: um ladrão comete um roubo, de início perfeito, e depois é perseguido por um policial obstinado.A diferença e atração vêm dos homens que compõem essa dupla. Robert De Niro é o bandido amargurado, e Al Pacino o homem que investiga seus atos. Movido por esse suspense que é em tudo previsível, "'Fogo contra Fogo" tenta fazer da perseguição uma grande metáfora sobre a vida e suas escolhas. Assim, o diretor Michael Mann prefere o caminho da humanização. Seus personagens, e aqui se inclui também o ator Val Kilmer, são recheados de diálogos que evidenciam sensibilidade e sofisticação. Restam para esse filme de ação sem movimento os cinco minutos -em quase três horas- em que Pacino e De Niro se encontram. Texto Anterior: Pacino muda de lado em 'Fogo contra Fogo' Próximo Texto: 'Viagem Mágica' lança diretora boa de narrativa e ruim de luz Índice |
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