São Paulo, quinta-feira, 25 de julho de 1996 |
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População aprova o PAS, diz secretário
DA REPORTAGEM LOCAL O secretário municipal da Saúde, Roberto Paulo Richter, ironizou a campanha publicitária da Arquidiocese de São Paulo contra o PAS."Já perdi a conta das instituições e entidades que são contra o plano. Sei apenas que 85% da população considera o PAS bom ou ótimo." "A arquidiocese e o Cremesp estão querendo prejudicar um plano de saúde que é muito bom", disse o secretário da Saúde. "Isso faz parte de uma ação corporativista e ideológico-partidária de conotação eleitoral." O secretário questiona de onde saíram os recursos para a campanha. "Quem pagou e quanto custou tudo isso?" "A igreja está arrecadando donativos para os pobres ou para campanhas publicitárias de motivação política?" Richter disse que o PAS atende 4,5 milhões de pessoas. "E elas estão satisfeitas, segundo todas as pesquisas. Enquanto o povão estiver aprovando o PAS, eu estarei cumprindo com o meu papel." Cooperativas O PAS começou a ser implantado em janeiro deste ano. O plano transferiu a administração dos hospitais do município para cooperativas formadas por médicos e funcionários licenciados do serviço municipal. Os médicos que não aderiram foram removidos para outras unidades da prefeitura. Para cada morador cadastrado, a cooperativa recebe R$ 10,96 por mês. Com esse dinheiro, a cooperativa tem de arcar com os custos de manutenção do hospital e comprar remédios. O que sobrar é rateado entre os cooperados. Texto Anterior: Guarujá usa injeção de AZT em partos de gestantes com Aids Próximo Texto: Morador de rua será atendido pelo PAS Índice |
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