São Paulo, quinta-feira, 25 de julho de 1996 |
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Acusado tem outra versão
ARI CIPOLA
Ele disse que saiu no carro com as irmãs Maria de Lourdes e Margarida e com o bebê. Na versão de Silva, ele só atirou na empresária Maria de Castro, que morreu com quatro tiros nas costas, dentro do carro, depois que os motoqueiros dispararam o primeiro tiro contra ele. "Quando vi os motoqueiros, pensei que eram policiais. Eles atiraram quando parei o carro no sinal. Nesse instante atirei, porque pensei que ia morrer mesmo." Segundo a versão inicial da polícia alagoana, Silva atirou na empresária quando ela entrava no carro depois de comprar pastéis. Ainda segundo a polícia, os motoqueiro Waltheir Correia Chen só atirou em Silva depois que ele fez os disparos contra a promotora Margarida Montes e seu filho. A polícia alagoana afirmou que encontrou na mala de Silva uma lata de cola de sapateiro e várias drágeas de calmantes. "Se ele era um 'cheira-cola', eu não sei. Mas louco ele não era. Pois deu cinco nomes e endereços diferentes para nos enganar, o que não é coisa de doido", afirmou José Amaral, secretário da Segurança do Estado. Silva afirmou que deu os nomes errados para a polícia para que seus parentes não ficassem sabendo do crime, em Quipapa (PE), onde vivia e havia trabalhado num supermercado. (AC) Texto Anterior: Sequestrador mata empresária em AL Próximo Texto: Pareja inspirou sequestrador Índice |
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