São Paulo, sexta-feira, 26 de julho de 1996 |
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Família torce por Pretinha
WILSON TOSTA
No final do jogo, Antônia Rodrigues, madrinha da jogadora, chorou, emocionada. "Estou toda tremendo." A classificação para as semifinais foi saudada por um foguetório em Fazenda dos Coqueiros (zona oeste do Rio), onde mora Pretinha. "A gente dava boneca, ela não queria, dava bola, ela fazia embaixadinha", lembra Célio Gonçalves, um dos seis irmãos da atleta. Ele conta que, desde os 9 anos, a irmã participava de peladas com meninos da vizinhança. "Às vezes o jogo ficava pesado e a gente não deixava que ela entrasse", disse ele. Pretinha começou a praticar o esporte há 6 anos, quando estava com 14, no Girassol, time de futebol da sua rua, a dos Ferreiros, que é de terra batida. Mais tarde, passou a atuar na seleção iguaçuana, no Vasco da Gama e, finalmente, na seleção brasileira. Texto Anterior: Brasileiras passam às semifinais Próximo Texto: Brasil está a seis sets de recorde que dura 20 anos Índice |
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