São Paulo, sexta-feira, 26 de julho de 1996 |
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James Brown é 'atração olímpica'
MARCOS AUGUSTO GONÇALVES
Brown desfila sua energia no "House of Blues", no centro da cidade, que organizou uma maratona de shows -alguns para boi dormir, mas outros para eletrizar turistas e moradores locais. Além de Brown, a casa apresentará a não menos legendária cantora cubana Célia Cruz, numa noite com Tito Puente. Mas não é só de soul e salsa que vive a Olimpíada cultural. A programação oficial, organizada pela cidade juntamente com o Comitê Olímpico, reúne teatro, dança, ópera, canto, artes plásticas, fotografia, cinema e jazz. O Festival Olímpico das Artes, como é chamado oficialmente, programou também para hoje uma outra estrela nascida no Estado da Geórgia -a soprano Jessye Norman, que participou da abertura dos Jogos. Na terça, dia 28, será a vez do "Olympic Jazz Summit", com a presença de um dos melhores do gênero: o trompetista Wynton Marsalis. Até 29 de setembro, o High Museum of Art montou uma exposição curiosa. Sob o comando de J. Carter Brown, diretor da National Gallery of Art, de Washington, foram reunidos trabalhos de grandes artistas, como Picasso, Monet e Rodin, organizados em torno de cinco sentimentos humanos. O número cinco vem dos anéis olímpicos -o título é "Rings: Five Passion in World Art". Não deixa de ser uma forçada conceitual, mas vale a pena pelas obras. (MARCOS AUGUSTO GONÇALVES) Texto Anterior: Seleção tem 6 desempregadas Próximo Texto: Festival de artes tem perfil 'politicamente correto' Índice |
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