São Paulo, sexta-feira, 26 de julho de 1996 |
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Eduardo é um ser normal
MARCELO REZENDE
Um cientista, que vive em um castelo, cria um ser a partir de massa para biscoito. Não consegue terminar sua criação. As mãos do pequeno Eduardo são substituídas por tesouras. Em linhas básicas essa é a história que o talentoso diretor Tim Burton nos contará. Seu motivo nasce de uma contradição: uma criatura frágil que tem um aspecto que provoca terror. Eduardo é um pouco como várias personagens dos filmes anteriores de Burton. Pessoas que vivem em desconforto com o mundo e suas aparências. Burton termina nos mostrando que vivemos nesse universo de contrários. Nada é o que parece e o ridículo está do lado do que é aceitável. Assim, Eduardo termina sendo a mais normal das pessoas. (MR) Texto Anterior: CLIPE Próximo Texto: Cães podem ter "vida mental e consciência" Índice |
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