São Paulo, sábado, 27 de julho de 1996 |
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Ruth abre campanha e defende camisinha
DANIELA FALCÃO
"É uma necessidade, uma questão de saúde pública", disse Ruth Cardoso durante o lançamento oficial da campanha de combate à Aids "Wear for a cure - Vista Esta Causa". Organizada por modelos e empresários de moda do Brasil, a campanha terá os mesmos moldes da iniciativa anterior do setor -"O Câncer de Mama no Alvo da Moda"-, que arrecadou R$ 2 milhões com a venda de camisetas. A campanha "Vista Esta Causa" será lançada também nos EUA, em outros países da América do Sul e na Europa. No Brasil, a coordenação está a cargo da agência de modelos Elite. No exterior, a responsável é uma organização sem fins lucrativos de supermodelos dos EUA, a Dishes. A campanha pretende arrecadar US$ 5 milhões com a venda de 800 mil camisetas em todo o país. A camiseta -branca com a estampa da fita vermelha que simboliza a luta contra a Aids- custará R$ 18 e estará à venda em mil lojas de grife de todo o Brasil a partir do fim de agosto. O dinheiro arrecadado será entregue ao Aidscap, programa internacional de prevenção e combate à Aids que atua em 40 países. Segundo Maria Eugênia Fernandes, diretora do Aidscap no Brasil, a entidade fará concurso para selecionar os projetos que serão contemplados com a verba. Claudia Schiffer Como já havia acontecido com o câncer de mama, a campanha de combate à Aids terá como estrelas algumas das principais top models nacionais e estrangeiras. A modelo alemã Claudia Schiffer teve de aprender três palavras em português para falar no vídeo que será veiculado nas TVs do Brasil. Em português claro, ela diz: "Vista esta causa", tendo como fundo sonoro a música "Freedom", do cantor inglês George Michael. Entre as modelos brasileiras, os destaques são Cláudia Liz, Isabel Fillardis, Ana Paula Arósio, Betty Lago, Giane Albertoni e Georgia Wortman. Além dos comerciais na TV, as modelos aparecerão em anúncios nas principais revistas do país. As modelos, fotógrafos e produtores não cobraram cachê. Ruth Cardoso foi a primeira pessoa a comprar a camiseta. Ela pagou com R$ 20 e se "esqueceu" de cobrar o troco de R$ 2 do empresário Carlos Miele, da M. Officer. Texto Anterior: Cinismo olímpico Próximo Texto: Tops criaram entidade Índice |
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