São Paulo, sábado, 27 de julho de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Hortência evita pisar

EDGARD ALVES
DO ENVIADO A ATLANTA

A cestinha Hortência, 36, disse que quer voltar a jogar logo e subir ao pódio em Atlanta, não importa em que degrau. Ela está sob tratamento intensivo para acelerar a recuperação da lesão no tornozelo esquerdo.
Ontem, após o almoço, Hortência ficou no departamento médico, cuidando da reabilitação e esperando pela visita do marido José Victor Oliva e do filho João Victor, de cinco meses.
(EA)
*
Folha - Como passou a noite, após a contusão?
Hortência - Fazendo tratamento direto com gelo. Tem um estabilizador que restringe os movimentos do tornozelo. É um aparelho com água gelada, que pressiona para não inchar. Não posso tocar o pé no chão.
Folha - Está otimista para voltar a jogar?
Hortência - Contra a China é muito difícil. Além disso, não tem necessidade. Talvez contra a Itália.
Folha - O tornozelo dói?
Hortência - Dói, mas é suportável. Está inchado e um pouco roxo.
Folha - Como foi o lance?
Hortência - Saltei para bloquear um lance e a Alessandra veio ajudar. Pisei no pé dela, quando desci.
Folha - Você chorou na quadra. Pensou que os Jogos tinham acabado?
Hortência - Doía demais. Suspeitei de fratura. Sobre os Jogos, não pensei nada. Nunca tenho pensamento negativo.
Folha - Já teve lesão igual?
Hortência - No Mundial da Coréia, em 79, joguei com a mão direita quebrada. Já torci o tornozelo inúmeras vezes.
Folha - Tomou remédio?
Hortência - Duas injeções de antiinflamatório.

Texto Anterior: Brasil testa sua 'independência'
Próximo Texto: Time usa 'sanduíche' contra pivô chinesa
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.