São Paulo, sábado, 27 de julho de 1996
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Israel fecha a Cisjordânia e exige ação contra radicais

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Israel fechou ontem a Cisjordânia e exigiu que a Autoridade Nacional Palestina reprima os militantes radicais na região.
A decisão do governo ocorreu depois que pistoleiros árabes mataram dois judeus e feriram outro em Moshav Geffen, em Israel.
Foi o primeiro ataque contra judeus com mortos desde que Binyamin Netanyahu assumiu o governo, em junho. O premiê pediu uma busca completa pelos árabes, que teriam fugido para a Cisjordânia.
Netanyahu, eleito com um programa que preconizava a segurança, disse que tinha ordenado novas medidas para deixar a região onde ocorreu o ataque mais segura.
O fechamento da Cisjordânia impedirá a entrada de milhares de árabes que trabalham em Israel.
Israel também exigiu que a Autoridade Palestina feche três escritórios que ela mantém em Jerusalém Oriental, segundo a Rádio Israel.
Ontem, o ministro da Defesa, Yitzhak Mordechai, disse que Israel espera que EUA e Síria impeçam o envio de armas à guerrilha libanesa Hizbollah por região síria.
O premiê Netanyahu disse ao enviado dos EUA à região, Dennis Ross, que quer negociar prioritariamente com a Síria a retirada de Israel do sul do Líbano.

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