São Paulo, domingo, 28 de julho de 1996 |
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Rossi aposta em "bom-humor"
ANA MARIA MANDIM
Em sua opinião, Rossi tem o melhor desempenho na televisão entre os candidatos à Prefeitura. "Tem credibilidade, é bonito, coloca bem a voz, veste-se bem, tem empatia e é bem-humorado", afirma o publicitário. Serres é sócio da SP Telefilm Produções e já trabalhou em campanhas do PT e do PDS. Ele acha que os comerciais de 30 segundos serão bons "porque pegarão o telespectador desprevenido": "O que vai valer para conquistar o voto será a simpatia de cada um". "Não perderemos tempo criticando os adversários", afirma Serres. A desvantagem de Rossi, segundo o publicitário, é "a pobreza" da campanha. "Ele não tem outdoor, por exemplo. No começo, falávamos em um orçamento de R$ 4,5 milhões. Hoje, falamos em R$ 1,5 milhão, R$ 2 milhões", diz Serres. Erundina Luiza Erundina, candidata do PT à Prefeitura, é a maior adversária de Rossi, na opinião de Serres, e não apenas pelas pesquisas. "Ela e Rossi são os únicos que têm carisma. Erundina é séria, passa credibilidade e tem um passado de lutas", diz Serres. "Além disso, tem a militância do PT a seu lado. É como ter a torcida do Corinthians." Serra Para Serres, o candidato do PSDB à Prefeitura, José Serra, tem "péssima" imagem na TV: "É o que passa menos credibilidade". Serres diz que "uma agravante" de Serra "é não cumprir o que se propõe": "Ele prometeu ser o senador do emprego e acabou sendo o ministro do desemprego". Pitta O candidato do PPB, Celso Pitta, "tem boa imagem, mas fala mal", na opinião de Serres. "A postura dele é ruim, ele não sabe nem para onde olhar. Parece deslocado no ambiente de televisão. Não resta dúvida de que nessa campanha quem mais sofre é o Duda Mendonça (publicitário de Pitta)", afirma. "Pitta é um político amador, um executivo contratado. Seu ponto forte é o dinheiro da Prefeitura de São Paulo." Texto Anterior: Erundina vai combater rejeição Próximo Texto: Pitta usa imagem do "padrinho" Índice |
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