São Paulo, domingo, 28 de julho de 1996 |
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Como ficaria o ministério Numa reforma ministerial - Justiça Nelson Jobim iria para o Supremo Tribunal Federal, na vaga de Maurício Corrêa (que pretende retornar à política) ou Francisco Rezek (que pleiteia uma vaga na Corte Internacional de Haia, Holanda). A pasta pode ser ocupada, entre outros, por Luís Eduardo Magalhães - Casa Civil Clóvis Carvalho é considerado inoperante por vários tucanos do alto escalão. Seria remanejado por FHC. Carvalho pode ir para o lugar de Eduardo Jorge (ministro da Secretaria Geral da Presidência) ou, até mesmo, para o gabinete do governador de São Paulo, Mário Covas - Secretaria-Geral da Presidência Eduardo Jorge pode ir para alguma embaixada de porte no exterior - Reforma do Estado Luiz Carlos Bresser Pereira, amigo pessoal de FHC, não teve jogo de cintura para encaminhar a reforma administrativa do governo. Também deve virar embaixador - Minas e Energia Raimundo Brito ocupa uma pasta vital para o processo de privatização. Por isso, a vaga estaria sendo cogitada para Luís Eduardo Magalhães. Quanto a Raimundo Brito, não há especulações sobre o seu destino - Saúde Passadas as eleições municipais, FHC ficará mais à vontade para despachar o ministro mais pidão do ministério, Adib Jatene. FHC deve procurar alguém mais disposto a conseguir verbas coibindo fraudes - Previdência Reinhold Stephanes é outro que não teve jogo de cintura para negociar a reforma da sua área e deve deixar a vaga para alguém mais operativo. - Indústria e Comércio Francisco Dornelles só poderá permanecer no cargo se Paulo Maluf perder com Celso Pitta na eleição para prefeito de São Paulo. Se ganhar, Maluf fará de tudo para tirar o PPB do governo. Vai querer oposição total no caso da emenda da reeleição. Texto Anterior: Os vetores da reeleição de FHC Próximo Texto: Presidente precisa de 3 'bons anos' para tocar projeto político Índice |
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