São Paulo, domingo, 28 de julho de 1996
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Emergentes ganham espaço

HUMBERTO SACCOMANDI
DO ENVIADO A ATLANTA

A tendência de aumento do número de países "medalháveis", iniciada em Barcelona, deve se acentuar em Atlanta.
Em 1992, 37 países chegaram à medalha de ouro, um recorde olímpico.
Em uma semana de competição em Atlanta, até a noite de sexta, 26 países já tinham ouro.
O Brasil entrou ontem para esse clube, com o vôlei de praia.
Em Barcelona, 64 países obtiveram alguma medalha, mais do que em qualquer outra Olimpíada.
Já eram 43 países em Atlanta até a última sexta-feira.
Paralelamente, a participação das superpotências esportivas no quadro de medalhas nos Jogos tem caído.
Em Seul, em 1988, a URSS ganhou 55 medalhas de ouro. Em Barcelona (como Comunidade de Estados Independentes), foram dez a menos. Os EUA tiveram 36 e 37 respectivamente.
Isso apesar de o número de medalhas em disputa ter aumentado de Seul para Barcelona.
O ouro passou de 241 para 259 medalhas.
O Brasil, por exemplo, pode ter este ano a sua melhor participação olímpica.
O país obteve seu maior número de medalhas, oito, em Moscou, em 1980. Mas naquele ano houve boicote dos EUA e outros países ocidentais, em resposta à invasão da antiga União Soviética no Afeganistão.
Em Atlanta, o Brasil já garantiu sete medalhas por enquanto.
E compete com chances em outras modalidades, como o iatismo e o futebol.
(HuSa)

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