São Paulo, domingo, 28 de julho de 1996 |
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Nova ordem esportiva mundial favorece o Brasil
HUMBERTO SACCOMANDI
Durante o embate entre as superpotências mundiais, EUA e URSS, as medalhas eram tratadas como uma questão de Estado. Ficar à frente do adversário significava a superioridade do regime vigente. Podiam criar superatletas só aqueles países com uma política de Estado de apoio ao esporte. Com o fim da Guerra Fria, o esporte saiu da esfera estatal, foi "privatizado". E, na lógica do mercado, as empresas têm de apoiar atletas em todo o mundo. "Essa tendência favorece o esporte no país", disse o presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), Carlos Arthur Nuzman. Favorece, pois o Brasil é importante para as empresas pela dimensão de seu mercado interno. "O Brasil não está entre as prioridades da Nike, mas tende a crescer", disse Jerry Erasmi, da Nike. Pesquisa da Folha revelou que quase 80% da delegação brasileira já vive exclusivamente do esporte. "Ainda não recebemos o que merecemos, mas nunca as condições foram tão favoráveis", disse Joaquim Cruz, ouro em 88. (HuSa) Texto Anterior: Emergentes ganham espaço Próximo Texto: EUA e Cuba fazem guerra no bastão Índice |
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