São Paulo, domingo, 28 de julho de 1996 |
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Brasil pega Alemanha e pode igualar recorde de 76
MARCOS AUGUSTO GONÇALVES
Nos Jogos de Montreal, em 76, as japonesas derrotaram cinco adversários sem perder um único set -e levaram a medalha de ouro. As brasileiras já venceram as seleções de Peru, Cuba, Rússia e Canadá, todas por 3 x 0. "Não sei desse recorde e nem quero saber", diz Márcia Fu, que completou 25 anos na sexta, quando o Brasil derrotou o Canadá, com parciais de 15/6, 15/5 e 15/11. "Na verdade, o importante é ganhar, se for de 3 a 0, melhor." A atacante brasileira repete o bordão olímpico de que "não há jogo fácil" na competição. "Todo jogo nosso com a Alemanha dá pau", diz. Para o técnico Bernardinho, as dificuldades que as brasileiras encontraram para fechar o terceiro set contra o Canadá (depois estarem ganhando por 13 a 1), mostram que o time não pode perder a concentração. "Teve gente que jogou de sapato alto", queixou-se o irritado treinador. "Temos que jogar com simplicidade, não adianta ficar inventando. O que aconteceu contra o Canadá serve como um bom teste para o jogo contra a Alemanha." Para Ana Moser, o jogo contra as alemãs deverá ser mais difícil do que contra as canadenses. "Elas têm um time alto e bloqueiam muito bem". A atacante brasileira diz que há uma única receita para a vitória: "mostrar muito volume de jogo e entrar na quadra a 100%". Para chegar ao jogo com força total, o Brasil tem um único problema, além de Hilma, que está fora da Olimpíada por ter sofrido uma fratura no pé: a capitã Ana Flávia foi substituída na partida contra o Canadá depois de machucar o joelho num choque com a levantadora Fernanda Venturini. A Alemanha, também com quatro jogos, fez, até aqui, uma campanha regular. Venceu as seleções do Peru e Canadá por 3 a 0 e perdeu para as da Rússia e Cuba pelo mesmo placar. Texto Anterior: Olimpílulas-3 Próximo Texto: Kiraly pede democracia na areia Índice |
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