São Paulo, segunda-feira, 29 de julho de 1996
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Atriz evita falar sobre acusação

DA SUCURSAL DO RIO E FREE-LANCE PARA A FOLHA

A atriz Vera Fischer permaneceu em casa durante todo o dia de ontem, de acordo com seguranças do condomínio da rua Iposeiras, em São Conrado (zona sul do Rio), onde ela mora.
Apesar de estar em casa, Vera não atendeu ao telefone nem à campainha da casa, onde a luz da cozinha estava acesa às 17h30.
A Folha tentou ouvir o advogado da atriz, Técio Lins e Silva. Ele está no exterior, segundo informações obtidas em sua casa.
Contradições
Mariana Garcia de Alcântara também evitou os jornalistas. Depois de se submeter a exame de corpo de delito, ela fugiu dos repórteres, entrando em um táxi.
No caminho para casa, em Laranjeiras (zona sul), presa em um engarrafamento, ela foi abordada pelos jornalistas e negou ter sido agredida.
Minutos depois, em entrevista tumultuada em frente ao edifício onde mora, ela confirmou ter discutido com Vera.
Disse, porém, que apresentava marcas de ferimentos porque havia tropeçado, batendo com a cabeça na parede.
Logo a seguir, Mariana afirmou que batera a cabeça em um armário e se arranhara em um vidro. Mariana negou que a atriz estivesse drogada.
Sobre a versão dos policiais de que Mariana teria dito que foi agredida pela atriz, ela disse: "Os policiais são malucos, eles falam outras coisas."
Após tentar chutar fotógrafos que a cercavam, Mariana entrou correndo no prédio onde mora, perto da praça São Salvador, em Laranjeiras.

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