São Paulo, segunda-feira, 29 de julho de 1996
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Comitê anuncia novo aparato

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A tecnologia antidoping disponível no esporte, que em Atlanta era anunciada como a mais eficiente já utilizada em Jogos Olímpicos, recebeu reforço extra na semana passada.
Na sexta-feira, o presidente da comissão médica do COI (Comitê Olímpico Internacional), Alexandre de Merode, disse estar muito próximo de ser desenvolvido um método que pode detectar uma substância que serve para regenerar glóbulos vermelhos.
"Dentro de três meses, o método de controle sobre a substância poderá ser aplicado", disse.
A substância, chamada em inglês de erythropoietin, é hoje uma das maiores fontes de risco de doping, por não ser detectável.
Antes dos Jogos, o COI havia dito que os testes antidoping em Atlanta seriam capazes de identificar substâncias proibidas até sete meses depois de o atleta se dopar.
Hoje em dia, são submetidos a teste todos os ganhadores de medalha e os quarto colocados de cada prova.
Um outro finalista é sorteado e também tem sua urina analisada.
Apelo O velocista norte-americano Carl Lewis pediu na semana passada às companhias farmacêuticas que intensifiquem a luta contra o doping no esporte.
"Elas deveriam pôr substâncias marcadas nas drogas para facilitar a detecção. Deveriam indicar-nos quando têm uma droga que pode causar problemas."

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