São Paulo, segunda-feira, 29 de julho de 1996
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Luta armada é burra, diz MST

EMANUEL NERI
DO ENVIADO ESPECIAL

Gilmar Mauro, coordenador do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) do Brasil, disse ontem que seria uma "burrice" o movimento dirigido por ele optar pelas armas, a exemplo do EZLN.
O coordenador do MST vai aproveitar o encontro dos guerrilheiros zapatistas para apresentar relatório sobre as atividades dos sem-terra do Brasil.
O coordenador do MST disse que a luta de seu movimento é pacífica. "Aqui (no México), por uma realidade local, eles adotaram a luta armada. E o fizeram acertadamente. O Brasil é diferente", disse Mauro. "Para nós, a luta armada não está colocada".
"Para conseguir a reforma agrária, temos que fazer uma luta pacífica com a sociedade brasileira. É por isso que, hoje, 85% da população brasileira apóia a reforma agrária", afirmou Mauro.
(EN)

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